Para manter a idoneidade plástica
usarei metáforas
para falar dos teus pedaços.
Abismo fundo,
fruta,
rosa.
Mas o que quero mesmo é tocar tuas vergonhas, sem o respaldo da palavra.
Quero teu seio vivo, tua boca rubra, tua vagina ácida, fértil, bela.
O que quero é o fato, duro e impossível, em pedra.
- Caio Augusto Leite
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