Morrerei, morrerei, morrerei.
Mas antes serei rei.
Serei sereia,
serei areia.
E aí morrerei, morrerei, morrerei.
Todo dia morrerei.
Seria sério,
mas sou riso,
mas sou mistério.
Serei impropério.
E aí morrerei, morrerei, morrerei.
Mas depois serei vento de montanha,
teia de aranha,
húmus de vulcão.
Não,
Não morrerei, não morrerei, não morrerei.
Desculpe a depressão,
sou um saco, sou um sarro, sou um só.
Que só precisa de atenção.
- Caio Augusto Leite
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